segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Extremamente Ridícula.

Extremamente ridícula por todas as vezes que eu ainda penso em insistir e me jogar, mas puramente verdadeira em toda essa ridicularidade. Foda-se meus sentimentos, os seus, os dele, os dela, os do mundo... Sentimentalóides urbanos. E eu penso em sumir, eu queria sumir... Andar quem sabe numa praia e esbarrar com um novo alguém, porque eu sou feita de amor da cabeça aos pés e dói, mas eu continuo, como? Não sei. Sou sim maior do que isso, mas isso faz parte de mim, numa vastidão tão grande que chega a dilatar todo o meu corpo. Que texto idiota... Nem tão Clarice e nem tão Caio, nem tão Lia e nem tão Guilherme, nem tão o rapaz de barba ou tão tudo isso.

domingo, 21 de março de 2010

Amor, amor...

''O amor não é feito de lógicas racionais e tempos urbanos.
O amor é feito de algodão doce com um pouco de pimenta ou muita e que arde.
O amor me levou ao céu e ao inferno... Eu caí e levantei e novamente voarei, porque ele alimenta minhas asas, sempre.
O amor é feito de cachos, cachos de nuvem... Os meus, os dele.
O amor é um sexo gostoso, safado e doce.
O amor é a resposta mais próxima que eu tive do que é a felicidade.
O meu amor é só para quem eu quiser, mesmo que mude de direção.
O amor me faz crer que mesmo com um não ainda possa haver o sim e mesmo quando eu choro... Minhas lágrimas se misturam em um salgado e doce bombardeadas de sensações.
Ele continuará sendo rei e eu sua rainha.''

sábado, 23 de janeiro de 2010

Criança

É maravilhoso me perceber diante da vida, a menina que dia após dia desperta uma mulher, mas por vezes eu me sinto uma criança indefesa, uma robusta criança indefesa que deambula demais e agora, eu quero e tenho necessidade de sentir um pouco menos ou sentir sem tanta afobação e vermelho, pois por vezes meus próprios sentimentos parecem querer me engolir, imaginem os outros, imagine você... Não que eu queira anular o que sinto, pois a minha cheiura não imprime em mim o vazio que emperra alguém diante da realidade, a claustofóbrica realidade nossa e a luz da qual me dói por vezes por tanta intensidade se faz reflexo da minha transparência, um espelho d água majestoso na pureza de sua originalidade.
Hoje, o silêncio do menino não me é mais tão agoniante e me serve de reflexão: a confusão é inerente ao sentimento, parar ou seguir diante dela é uma escolha e por vezes a reclusão se faz necessária... Mas o tempo não para e independe da gente, ele é precioso e para mim, quem reina nesse tempo são os malucos, os artistas que tem um ritmo, um cantar e um dançar próprios, paralelos a essa realidade. Nós criamos um mundo, não é mesmo?

"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz."
(Platão)