quarta-feira, 13 de abril de 2011

Preenchismos desnecessários, vazios importantes... Vastidão de ocupações que me levam, que me casam em um emaranhado de assuntos que me interessam e os meninos que se perdem não mostram o seu rosto de homem para mim, muito menos o coração... Coraçãozinho bobo que eu vou deixando para trás mas com uma vontade imensa ainda de acreditar naquele que vai me olhar com olhos não de desejo, mas de um desejo consequente de um afeto. Me enganava quando queria apenas ou fingia querer - acho mesmo que eu fingia - corpo no corpo, sexo por sexo... Eu quero sim o corpo, o sexo, mas não seco, não hormonal, isso eu eu posso ter comigo mesmo, que nem assim é tão desse jeito, é uma ligação energética santificada... Adivinha então o que eu quero? É muito querer? Talvez hoje em dia sim, onde tudo invariavelmente resumi-se a um instalar de dedos como se a gente fosse apenas fruto de desejo, de pênis, de vagina, de orgasmos... Quero gozar muito na minha vida - qual é mesmo o número calculado de orgasmos que uma pessoa tem na sua vida? Pois o número que for é o que eu quero ter ou mais até, rsrsrsrs - mas eu não sou e nem quero ser apenas gozo.