sábado, 27 de dezembro de 2008

Quem sabe os dois tenham em comum o mesmo jeito momentâneo e intenso de viver e embora ela o sinta distante, existe certa energia de fascínio e entrega que paira entre ambos.
Ela borboleta e ele pássaro possuem a singeleza e a curiosidade de descobrir o mundo, mas ele encolhe-se e ela abre-se, ao mesmo tempo em que um faz-se o contrário do outro.
As asas dos dois entrelaçam-se e vai e vêm, afastando-se, aproximando-se, aproximando-se, afastando-se...

(As peles se pedem Respiração Transpiração Movimento Vibração Viciante)

terça-feira, 26 de agosto de 2008

A Ostra E O Vento

Vai a ondaVem a nuvemCai a folhaQuem sopra meu nome?Raia o diaTem serenoO pai ralhaMeu bem trouxe um perfume?O meu amigo secretoPõe meu coração a balançarPai, o tempo está virandoPai, me deixa respirar o ventoVentoNem um barcoNem um peixeCai a tardeQuem sabe meu nome?PaisagemNinguém se mexePaira o solMeu bem terá ciúme?Meu namorado erradioSai de déu em déu a me buscarPai, olha que o tempo viraPai, me deixa caminhar ao ventoVentoSe o mar tem o coralA estrela, o caramujoUm galeão no lodoJogada num quintalEnxuta, a concha guarda o marNo seu estojoAi, meu amor para sempreNunca me conceda descansarPai, o tempo vai virarMeu pai, deixa me carregar o ventoVentoVento, vento.
(Chico Buarque)

me carrega, me leva...desse desterro, desse emaranhado...de confusões aqui por qüi. alma cansada e deslavada, talvez aja tempo para descansar ou aja tempo para renascer. ''Porque o eu é sempre recomeço''. Forças para recomeçar, a cada dia...quero o brilho no meu olho que não mais o vi. Água.

domingo, 24 de agosto de 2008

O cavaleiro das asas negras chegou até ela com um olhar convidativo e como num piscar de olhos sumiu. Ela procurou, procurou e procurou: só percebeu rastros deixados por ele de forma confusa e sublime. Encontrou-o tempos depois numa roda viva e colorida de um dançar esfuziante. Ele veio até ela, sorriu de felicidade e a segurou nos braços de uma forma que a sensação no corpo dela havia ficado grudada por algumas horas. Ela queria dançar com ele, fosse o que fosse, mas ele como ser misterioso é para se guardar na memória do coração doce que canta.

sábado, 23 de agosto de 2008

desalinho na alma é como loucura incrustada na normalidade. melhor assim do que sentir o que sentia: um frio gélido de vazio mais choro preso. por um instante estava bem, daí logo vinha o estar ruim. um sobe e desce, desce e sobe, sobedesce, descesobe, essobedcesses de emoções. tudo junto, tudo emaranhado, sem explicação e sem emoção também, porque sentir já havia virado costume e como todo costume cristalizado, sem verdade ou passível de...verossimilhança.
pesadelo que era um sonho que não se realizava constantemente...

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

ela saiu pelas ruas trajando a saia de retalhos coloridos, que junto aos volumosos cachos puseram-se a voar e os transeuntes a olhar. Mesmo com seu brilho aparente sentia um estranho preto e branco no peito. Parou e ficou a espera do ônibus, aquele mesmo que sempre a levava a um de seus cantos preferidos e sim, este de agora era o mesmo de antes do qual havia pegado horas anteriores a estas de agora. Subiu, reconheceu aquele ambiente, mas sempre com novos elementos e via dessa vez, tudo tão mais as claras: o olhar do menino para ela com alguma intenção, a risada de zombaria dos detrás, o não olhar da senhora que a fez ter vontade de sumir, o olhar caraolho cheio de história do senhor mais a frente e tudo o mais parecia querer explodir pela sua visão e audição. Suas percepções aumentavam cada vez mais e mais e quando, depois de descer do ônibus e dimuindo os passos para quando ele virasse na esquina, ela pudesse dar uma última olhada para o senhor do olhar caraolho cheio de história, veio em sua mente um momento ao qual tivera antes daquele. Ao banhar-se e escutando uma das músicas ao gosto dos dois, começou como num gesto instantâneo a remexer o corpo ao sabor do ritmo da música. Os movimentos desenhavam todo um jorrar d´água de suas ancas a suas nâdegas e além do quê, o caminho sensual percorrido nos seios, na cintura...de olhos fechados ela fazia-se leve ao pensar num compasso de dança para os dois, de imaginar que toda aquela água tocando seu corpo poderia ser o desenho do corpo dele unido no seu, que lambuzava um ao outro numa vontade desmedida. Queria tê-lo naquele momento, mas sempre deixando seus braços abertos para que ele pudesse voar quando quizesse, pois como ela, ele não pertencia a ninguém, assim, como livres pássaros que quando desejam dão o ar da graça. Parou de pensar. Sentiu-se mal. O tempo parecia querer engoli-la. O devaneio parecia não querer se juntar a realidade. Ela como dias antes, só imaginava. Não vivia. Não tinha. Gostaria...talvez.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

''Sonhou com o homem que imaginava a noiva do buquê de alface. Quis perder-se no sonho, no pensar dele. Sentia, na sua doce ilusão, que se ele era o amarelo por dentro do olho da noiva, ela podia ser a transfiguração real da imagem da noiva. Queria que ''ela-noiva'' e ''ele-criador'' pudessem um dia se encontrar. Todo esse querer de instante em instante oscilava do leve ao intenso, mas sim, ela desejava. Desejava querendo, que o transitar dos ventos impulsionasse a liberdade fulgaz que os rodeavam para uma dança, onde no movimentar dos corpos o calor unido destes os levaria ao êxtase.''

sábado, 9 de agosto de 2008

ela quer chegar mais perto, ela quer tocar. Ainda reside medo, mas vontade que cresce e enche o peito de meias, falsas ou verdadeiras esperanças...de ainda não sabe-se o quê, mas ao menos do que se quer...um querer meio assanhado, meio tímido, meio desprovido ou cheio de intenções...tão boba de tanto imaginar e sentir, mais fácil seria viver não?! Mas ela não consegue ou não quer. Ou até sabe e quer, mas assim bem passageiro. O colorido e saltitar do seu coração não espera acontecer, e na verdade nunca acontece...ao menos não da forma que ela tanto anceia. E de tanto anciar nada têm, nada cria, nada reside nela...só de instante em instante...é desprovida de posses e gosta tanto da liberdade, mas é tão só meu deus...vazia. vazia. vazia. linda, mas cheia de pontas negras no peito, que insistem em permanecer em si...será que o que é passível de fazer-se sentindo é o bastante suficiente para cessar a dor...que dor? a criada ou a que realmente existe? será que existe? tão confusa como ela só. preferia ser outra as vezes, mas é ela mesmo...se é.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

''Ela era normal.Normal como qualquer noiva que caiba nas histórias. A não ser pelo enorme buquê de alfaces verdes que segurava com as duas mãos.Essa era a imagem que tinha qualquer transeunte da rua larga: uma mulher vestida de noiva na parada de ônibus com um buquê de alfaces nas mãos.Eu passava de ônibus. Do outro lado.É tudo que sei daquela mulher.A não ser por um olhar amarelado de espera que eu vi.Sentia em volta dela qualquer coisa meio estranha de estar fora do tempo.Ela espera?Ela foge?Quem era ela? Vesti-me de noiva em casa. Empunhei eu um enorme buquê de alfaces.Devorei folha por folha na angústia derradeira de não entender aquela alma parada.Não satisfeito, saí na minha rua e gritei: eu sou a noiva parada no tempo e por fora do espaço!Quando me vi nos olhos de quem me olhava, corri para fora da rua, para longe da casa.Em mim soprava o mesmo vento que sacudia o véu da mulher fora do tempo.Em mim sustentava-se abaixo o mesmo chão, desalinhado por meus pés de desespero.Desespero: quando nos damos conta de que nada mais pode ser feito e não aceitamos.Me dei conta: eu era o amarelo por dentro do olho da noiva.''

(Paulo José)

segunda-feira, 28 de julho de 2008

mais uma vez meu sexo pede loucamente para ser saciado. Na minha vontade solitária e íntima o ato se torna egoísta e extremamente pessoal, é como se no seu desejo só cabesse as minhas mãos, o meu toque, a minha intensidade...e é aí que nasce o momento mais puro e vibrante do meu ser- quando me toco e não me vêm nada em mente, a não ser a sensação de me sentir, inteira para mim, de perceber neste momento a menina-mulher-puta-sedenta que há em mim e que não quer partir-. É como se num jogo de ciclos em cios “tudo se repete e nada se sascia”. O gozo se une num prazer delirante ao corpo festivo...desejo e fome de tudo isso novamente.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

eu quero deixar para trás todo esse comodismo e criações medosônicas que me corrõem e me paralisam...chega chega chega mas e o basta cadê?!

terça-feira, 24 de junho de 2008

eu tenho medo, ou faço de conta que tenho medo?!
cabecinha fantasiosa essa minha...
entrando em contato com uma verdade latente e rasgando ela para o mundo...mas não aquela verdade de uma necessidade de falar, de ser vista...uma verdade verdadeira, ou não?
no fundo eu me sinto deliciosa e poderosa, é isso.

''tenho ância de mim, do meu ser, do meu veneno, do meu sabor...preciso provar''

sexta-feira, 13 de junho de 2008

e a estranheza novamante...intenso-desintenso...meu coração é tão cheio e vazio ao mesmo tempo...essa coisa do vazio sempre me acompanha...oca...e não venha gostar de mim, porque eu não quero ser perturbada...talvez eu tenha é mesmo ânsia de sofrer, de sentir tudo...ah não gostou, problema seu...pode ser um monte de coisa misturada junto...e quando eu penso eu dou margem a criação e nem sempre tão produtiva assim...

terça-feira, 10 de junho de 2008

a leveza veio dar o ar da graça e ela é tão boa de se sentir, tão intensa tranquilinha...rs.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

é muito que há dentro de mim, muito muito muito...é tão intenso, é tão forte e eu não sei definir, não sei...acho que sinto dor, parece que quer explodir...nem sei se quero que saia...meu deus quanto sentimento.

''Saudade têm direção, o que eu sinto não têm!''

segunda-feira, 2 de junho de 2008

ele me faz tão bem...só tenho medo de que a forma como o sinto não seja recíproca de sua parte...mas também eu só vou saber ou não, vivendo...viver, que sensação boa...há um certo tempo eu não me sentia assim com determinadas emoções...

domingo, 1 de junho de 2008

não, agora não estou bem...clariciana eu diria, acho que passei o dia assim ou ao menos uma parte dele...''e só estou triste porque estou cansada''...da solidão, eu não quero e não aceito mais estar só e mesmo assim ainda devo continuar a cultivar a minha paciência com relação a isto...vivaaa, e o prêmio nobel da estupidez vai para? eu mesma, que nem ao menos sei quem eu sou ou sei mas não quero saber...sentir sentir sentir...dói viu? não é para qualquer um...''engraçado, se eu não me conhece-se eu diria: aquela ali é louca!''...uma pessoa que fica devaneando e criando esperanças com o que nem aconteceu e acha que pode estar tendo reciprocidade não é normal...e mesmo com tudo isto eu ainda me sinto fantástica, vê se pode? eu posso, pois sou cria da Clarice, sou sim.
às vezes eu queria ter mais atitude com determinadas coisas, mas também acho que é preciso um tanto de cautela para viver estas tais coisas...sei lá, eu quero mas também não me mexo tanto ou até me mexa só que de uma forma que eu não sei...paradoxos paradoxos e paradoxos...medo besta que ainda me paralisa, eu acho.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

´´Sossega, coração! Não desesperes!Talvez um dia, para além dos dias,Encontres o que queres porque o queres.Então, livre de falsas nostalgias,Atingirás a perfeição de seres.Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo!Pobre esperença a de existir somente!Como quem passa a mão pelo cabeloE em si mesmo se sente diferente,Como faz mal ao sonho o concebê-lo!Sossega, coração, contudo! Dorme!O sossego não quer razão nem causa.Quer só a noite plácida e enorme,A grande, universal, solente pausaAntes que tudo em tudo se transforme.``
(Fernando Pessoa)

- eu preciso de calma, é tudo o que mais preciso neste momento inquieto e confuso...

sábado, 17 de maio de 2008

ih sei lá, não me pergunta não...eu não sei mais nem identificar o que eu sinto...inquieta e desinquieta e eu nem sei se quero mais ficar nesse vermelhidão de emoções...acho que eu quero sentir mas com tranquilidade, as vezes menos as vezes mais...deixa eu ir descobrindo as coisas, para quê essa definição?...eu preciso sentir experimentando porque afirmar algo sem ao menos nem passar por aquilo fica difícil...já fiz muito isso e ainda faço...hipócrita.

sábado, 3 de maio de 2008

eu tenho medo do amor meu bem, tenho sim...eu não sei o que exatamente isso significa e talvez nunca saiba...e pra quê essa enorme pretenção de querer saber? saber de tudo...saber ajuda lá em quê...ajuda sim, mas a vida não é feita só de saberes...sentir, é preciso!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

''felicidade se acha é em horinhas de descuido''

acho que eu preciso disso...des, des, des...cansada de tudo, de mim, dos outros, do que eu gosto, do que eu não gosto, das minhas dúvidas, das minhas neuroses, da minha postura diante da vida...nem sei como fazer para isso passar...vai ver eu precise é não saber como fazer, simplesmente fazer o que quero ou o que ache, mas deixar ver também como dar-se-ão as coisas...ah, não sei.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

porque em mim há um mundo de mil e uma possibilidades...tenho tesão de ser ou sentir-me como eu...contraditória mesmo, buscando não me definir e naturalmente procurando estar aberta...é tudo tão forte em mim. Algumas coisas e questões a resolver, mais vai indo vai, vai indo e deixa ver com a atitude que achar melhor em dado momento. Sei lá...ser eu na essência mesmo que apenas comigo ou com algumas pessoas me remete a liberdade, a que eu tanto quero e necessito sentir.
é bom quando agente percebe-se humana e vai aprendendo a lidar com características ou atitudes das quais não quer entrar em contado...êh horrenda perfeição, xôh...
eu sou incrível mesmo, incrível...com tudo externalizante que foi colocado a mim ou tenta-sse ainda...nem, basta.

domingo, 20 de abril de 2008

e ainda na estranheza, talvez um pouco mais serena...porque deixar o fluir ainda é um tanto difícil?...controle, é ruim da minha forma.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

eu quero sair de mim, sair desse corpo, sair desse excesso, sair dos meus sentimentos...sair de tudo que me veio até agora por estar sendo tão molestante, tão perturbardor...agonia amezinando, novas sensações? ah leveza, você finalmente veio dar o ar da graça? sai ansiedade, sai...eu sou burra de permitir dar vazão a sentir tudo da forma como sinto e eu exponho demais, demais...algumas pessoas podem nem perceber, mas eu falo tanto mas tanto mas tanto...falas repetitivas e viciantes...uihhhhhhhhhhhhhh...
eu quero passar um tempo sem sentir tão forte nem pensar tão de forma massacrante, vou...quero tranquilidade e cuidado comigo mesma, preciso...

terça-feira, 15 de abril de 2008

pesada pesada pesada...tirar todo o peso de mim...cadê tu leveza? eu não sei por onde comecar, acho que sei mas é difícil comecar...vício, vício...de sentir, de mim...é uma agonia tão fina agora, tão fina...aih eu olho e têm isso para fazer, aih eu olho e têm aquela preocupação acolá, aih eu olho e ah sei lá...eu quero desistir de tudo, quero desistir...dói e não passa...nem sei mais...

segunda-feira, 14 de abril de 2008

''Eu poderia morrer agora...

...estou tão feliz, nunca senti isso antes. Estou exatamente onde queria estar!''

- Que lindo menina e que bom que você se sente assim não é?!
- É sim, se isto fosse verdade mesmo...
- Uêh, e não é?!
- Não, não é.
- Então porque ''diz'' isto?!
- Porque por vezes, as mentiras se tornam mais belas que as verdades e é acreditando nelas que eu tento sentir um pouco de como seria se a mentira fosse verdade.
- Olha, eu não sei da tua dor e não sei como você pode fazer para resolver tudo isto mas...
- (interrompendo-o) mas não me venha com conselhos, eu mesma já me perturbo demais com os meus.
- Eu não ia te dar conselhos, eu apenas ia dizer que se você quizer eu poderia continuar do seu lado.
- E para quê, de quê ia adiantar?
- É que...ah, deixa para lá então (vai saindo)... ela não percebeu mesmo, é egoísta de mais para sentir um pouco do meu amor.
- O quê, o quê você disse?! (correndo atráz dele, mas não o alcança)...é impressionante como eu estrago tudo, nem mesmo consigo demonstrar carinho por quem eu realmente gosto. Sou uma tola mesmo, uma éstupida.

...

domingo, 13 de abril de 2008

é tão agoniante a forma como eu sinto, geralmente é tudo muito fortemente...aí passa e eu vou a outra emoção...que jeito éstupido de ser e fascinante também...porque eu me sinto tanta coisa ao mesmo tempo e é um emaranhado de sensações...mas meu coração pede mais tranquilidade, mas como com determinadas atitudes? insisti vai, até as pessoas cançarem de ti, vai ver é porque eu já cansei de mim mesma...meu lado que ama sofrer sempre vêm fazer uma visitinha e o engraçado é porque eu sinto mas muitas vezes as pessoas nem percebem que eu sinto assim ou percebem mas não com a profundidade que é a mim...eu quero, mas se não der eu é que não vou ficar fazendo de mil tempestades em copos d'águas...o que é de mim, o que está dentro de mim ninguém tira, por isso não é preciso tanto medo ou tantas criações de inseguranças e agonias exarcebadas...vou ficar matutando não, continuo querendo sentir e da forma que for...bjork, teatro, ele, agonia, querer, desquerer...colocar em prática, vai vai e vêm vêm...coisa confusa, conturbada, se ninguém quizer a mim, eu mesma tenho a mim...vai ver é melhor que eu fique mesmo só, ou não...eu nem sei mais definir o que sinto...eu só sinto e é bom muito bom, mesmo que demais agoniante...eu sou pulsante e isto faz crescer ainda mais a minha luz...

sexta-feira, 11 de abril de 2008

e eu, que nem ao menos sei quem eu sou o que eu represento...talvez eu só sinta sinta e sinta e aí vou indo, pelos caminhos que gosto e os que aprendo a gostar...tudo é momento, então aproveita seja lá o que for e das emoções também...eu não sei estar em mim, eu apenos passo por cada milímetro do meu ser.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

dormir é como uma perda de tempo...bom, mas eu poderia aproveitar muito mais meu tempo se não dormisse ou dormisse bem pouco...é tanta coisa para fazer...sei lá, às vezes é bem por necessidade poderia ser só quando desse na telha...necessidades são importantes, mas constantes? nem sei mais de nada, só sinto...sensações e reflito tmb, a cabeça não me abandona só está deixando de ser muito xata.

terça-feira, 8 de abril de 2008

é tanta inutilidade de certas frazes: ''ei, eu sou assim=fica longe de mim'' algo do gênero...ôw criatura deixa fluir, deixa...parece que já mais um pouco, mas ainda com alguns ajustes...medos, inseguranças tudo dentro num econder disfarçado...automatismo que gera insegurança e ansiedade...talvez eu fale do meu contrário que está forte para que de certa forma traga afastamentos, possíveis exclusões, problemas? só sei que têm parte boa fluindo também, de deixar como for...sentir as sensações, porque elas são tão boas...é mais do que pode-se entender ou sentir...aproveitar os momentos, porque o futuro é incerto demais e não adianta apegar-me ao passado, só traz sofrimento e repetições de certas coisas...saí para lá, viver eternamente na minha própria prisão não dá mais...porque têm que ser assim ou assado?! eu posso criar uma nova forma, a minha forma...

segunda-feira, 7 de abril de 2008

é uma agonia, agonia, agonia...tudo para dentro, tudo para dentro ''eu queria chorar, gritar mas geralmente eu grito para dentro''...eu não sei se é uma evolução porque antes eu colocava tudo para fora, mas agora é tudo para dentro...aí que descompasso, sim e daí?! transição talvez...aihhhhhhhhhhhhh aihhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh *respirações...mas ainda têm coisa aqui eu sinto, é ruim porque vou sentindo dia a dia e não antes que era tudo de uma vez...é uma intensidade inrustida, talvez preferisse a de antes que era logo tudo...eu não mais sei me definir e nem quero, só queria é estar de mais harmonia comigo, mas em paz da forma múltipla como sou...difícil, mas eu ei de conseguir.

*alívio...eu preciso!







''- tu prefere sentir tudo de uma vez ou aos pouquinhos?!
- sei lá...acho que prefiro sentir e isto me basta.
- ...
- cada pergunta que eu faço né?! rs
- as perguntas que você me faz é porque ainda não sabe da resposta, então se ainda o faz é porque não sabe.
- uhmmmmmmm.''

domingo, 6 de abril de 2008

A gente sempre se encontra num compasso, se entende no expressar das emoções, somos eu a ELA e você a ELE, mas um fundindo-se ao outro...porque mesmo que com nossas diferenças nós somos iguais sim...eu me surpreendo com as coisas que me diz, porque eu não imaginava que você pudesse ser assim ou sentir assim também e isto é bom mas me assusta um tanto...acho que eu tenho medo de nos fundirmos e não nos reconheçamos mais como eu sendo eu e você sendo você, pois a semelhança se torna tão intríseca que por vezes confunde-me...eu sempre penso que vâmos nos perder um do outro, eu exagero e invento emoções negativas muitas vezes mas agente acaba por se reencontrar: ''só fale se for pra...siiiiiiiiiiiiiiii", ''quero muito, quero agora mesmo'', '' eu não aguento mais e eu também não'', ''eu sou assim e eu também'', ''nós não somos para este mundo'', ''será que um dia os deuses vão agradecer a nós'', ''mas não é feio sentir isto?toh nem aí'', ''porque que tu saiu de perto de mim, fica...se quizer né'', ''me dá um abraço'', ''eu sou assim sabe e mesmo assim eu me sinto fantástica'', ''eu acho que todo ser humano têm de dualidade mas a maioria se prende a isto ou aquilo, assim ou assado...'' ''eu não consigo chorar sabe, tá tudo guardado/eu queria gritar, eu queria chorar mas a maiora das vezes eu grito para dentro'', ''é por isto que eu me desesperei pensando em não ter porque a importância e a necessidade para mim são enorme'' ''e ainda têm essa merda deu nem num momento pequeno poder me divertir porque é horrível para mim ter que ir lá...são poucas coisas que me fazem bem hoje em dia'', ''eu preciso assistir laranja mecânica...violento violento violento'', ''só tu para saber como se ajudar'', ''se eu não aguento imagine tu'', eu sei que eu sou isto independente daquilo'', '' eu falei hoje que eu acho que estou me despreendendo mais da opinião dos outros porque as pessoas falam falam coisas boas de mim e eu sei que tenho disto, mesmo que por vezes passando uma coisa e sentindo outra, mas se eu passo é porque faz parte de mim, mas não importa mais e mesmo sendo bom de ouvir eu quero saber o que eu acho de mim, o que eu sinto de mim, '' a questão é que eu só estou vendo coisas nãos, porque é muito não, é muita frustação, ''a gente é o que a gente é ou o que a gente faz?'', ''é que eu sei que se eu fosse mostrar tudo de mim ou o que eu sinto pros outros não ia dar certo, muitos iam se afastar mas alguns iriam ficar de qualquer forma'', '' e eu não mostro tudo para todo mundo e pra quê né...as vezes agente têm de se proteger'', ''aí Deus, tira um pouco desta intensidade porque às vezes doi aqui'', ''eu sei da minha capacidade, mas isto eu não quero, não dá para mim e já foi o que era passado'', ''Clarice e Fernando tudo de mim'', ''Deus sabe o que faz porque te deu paciência para passar por isto...paciência, eu? sim tá, mas o que adianta paciência sem paz de espírito'', ''eu tó com um extress interno, isto tá me fazendo mal, eu não vejo saída da forma como eu quero, quando eu penso naquilo eu me esbarro naquilo outro'', ''é muita presão em mim, a minha, a deles, a de acóla''...fluxo fluxo fluxo, turbilhão interno...*respiração.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

''...a galinha é sempre a tragédia mais moderna. Está sempre inutilmente a par. E continua sendo redesenhada. Ainda não se achou a forma mais adequada para uma galinha...''
'' E me faz sorrir no meu mistério. O meu mistério é que eu ser apenas um meio, e não um fim, tem-me dado a mais maliciosa das liberdades: não sou boba e aproveito. Inclusive, faço um mal aos outros que, francamente.''
(Clarice Lispector/ Felicidade Clandestina/ O ovo e galinha)

''...flerta e brinca, provoca, incomoda, sufoca, inebria...eleva-se, enleva, deleita, rejeita. É cria noturna que de dia claro se traveste: metamórfica, se cobre de encantos e delírios. Relata seus atos que pensa secretos...vela, zela, cospe, não mais quer, cansou, enjoou...altera-se, nem demonstra...sorri, continua a flertar...brincar...procura, e não quer econtrar.''
(Mahare)

*engraçado como as pessoas te veêm ou te sentem de uma forma...forma esta que pode fazer parte da tua complexidade mas que há muito mais por tráz, muito mais do que você própria pode sentir...a maioria deve exergar só o obvio mesmo ou então você realmente brinca de se esconder mostrando...

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Parece que anjos estão entrando na minha vida, eu me prendia a um, mas agora vejo outros. Agente vai perdendo certas coisas para ganhar outras. Uma porta se fechou mas parece que uma nova está abrindo-se. Eu quero soltar meu corpo, aprender a falar com ele...chega de tanto blá blá blá, ou ao menos que sejam preenchidos com espaços em vazios. Quero recuperar meu brilho e continuar sentindo tudo, porque é neste sentido que eu vou enchergando-me, percebendo-me, aceitando-me mas eu não mais quero acomodar-me...e tah tanto me, me, ar-me, ar-me (risadas).

quarta-feira, 2 de abril de 2008



Na minha fortaleza existe fraqueza, na minha luz existe sombra e eu vou indo e vindo entre o oposto, buscando encontrar-me...eu já devo estar, porque ultimamente eu venho sentindo-me mais...parece que a tranquilidade quer voltar, não agoniar-se tanto com tudo que venho sentindo. É, existem mesmo os dias de sol e os dias de escuridão, mas hoje eu acho que prefiro estar num meio termo, quem sabe.

terça-feira, 1 de abril de 2008

e eu não consigo, eu não consigo tirar isto de mim...um choro guardado de um sentimento não sei o quê, um pedido não dado de uma necessidade não sei o quê, um disfarce bem dado de um mistério não sei o quê...será que é mesmo tudo o que eu sinto? sensação e sentimentos, diferenças?! sei lá, mas eu devo estar sentindo mais para uma sensação...eu preciso aprender a receber e não mais dar tanto...eu dei porque eu quiz sim, porque eu queria sentir-me na posição de poder te exigir, talvez eu até quizesse apropriar-me de características tuas mesmo sem tanta consciência assim...é horrível eu sei, mas faz parte de mim...agora que percebo mais, eu quero tentar mudar isto, eu quero...mas dói ficar com isto para mim...expulsa expulsa...está preso...eu espero o momento de ser libertada, ou de me sentir amparada ou de poder dividir a minha dor, de receber carinho...eu estou tentando respeitar as coisas das quais me disse e eu também estou tentando que neste momento você consiga respirar novamente...eu sei que não é só eu, talvez você também possa refletir e fazer mudanças se assim o quizer, mas eu não posso te obrigar e eu não quero ter de te falar o que eu acho...o que eu acho para você pode não te importar, mas o que eu acho de nós importa a mim...você pode nem chegar a ler isto mas pouco importa também, o que quero é de alguam forma jogar isto para fora e talvez na tentativa de que as pessoas leiam para que algumas possam socorrer-me de alguma forma...nem todas, porque eu não quero todas...eu não quero ninguém na verdade, só queria querer as quais apresentam-se a mim e parar de querer as quais quero desmedidamente assim como você...é, acho que isto já está acontencendo...eu não sei aonde vai dar, e eu acho que ainda vâmos continuar um para o outro, mas não da mesma forma ou da mesma forma um pouco transformada...você não imagina o peso que isto também transformou-se a mim e não, eu não vou dividir com você, não com você porque o pesado ficaria ainda mais pesado...a transformação deste momento vai dar o tom a nós e seja ele qual for...você pode sentir-me diferente ou não, você pode continuar aparentando que não importa-se tanto quanto eu, mas aí já é de ti...eu não sei amar...este sentimento é de uma forma distorcida para mim, foi assim que eu aprendi até agora...mas o mais próximo do amor que eu sinto é por ti, pois foi a nós a quem eu mais me entreguei e que eu realmente pude ser eu mesma ou estar o mais perto disto...de alguma forma eu fui tocada e renovada...mas está tudo misturando-se como da outra vez, estamos sendo um e eu acho que um e outro é mais saudável do que essa mistura entrelaçada...no momento eu te quero longe, eu sinto que precisamos disto.

''e se eu me afasto é para saudade nos aproximar...''


"Não te tocar, não pedir um abraço, não pedir ajuda, não dizer que estou ferido, que quase morri, não dizer nada, fechar os olhos, ouvir o barulho do mar, fingindo dormir, que tudo está bem, os hematomas no plexo solar, o coração rasgado, tudo bem"
(Caio Fernando Abreu)

Ao menos hoje eu sinto meu coração mais contente e também pudera, por estar rodeando-me novamente do que me faz bem, do meu universo-mesmo que com ansiedades e medos-, reencontrando pessoas, entrelacando laços com as quais também demonstram querer e tentando deixar o meu querer desmedido...é tanto para modificar, tanto a me descobrir ainda...eu estou cansando de certas atitudes em demasia minhas...sentindo mais de mim mesma, eu preciso me encontrar pois por muito tempo eu me deixei...e eu não sou só essa imagem bonita que pessoas têm de mim, sou bem mais que isso e tenho muito de feiura também. Eu só queria aprender a viver de forma como a vida quer que eu viva, posso modificar? Eu também só queria viver de acordo com os meus sentidos...eles sabem bem mais de mim do que eu de mim mesma e eles também dizem muito mais do que eu mesma posso tentar dizer.

(É difícil por vezes guardar tudo para mim e engolir as emoções.)

''E de repente, me veio toda a verdade e toda a falta de verdade do mundo, e eu não aguento"
(Em Passant)

domingo, 30 de março de 2008

Sempre a realidade é de uma forma como eu não quero, sempre...eu sonho, imagino, desejo...me doi no peito não ser como quero e eu sei, ei de me adaptar a isto, estou. Sinto que de certa forma estou dando adeus a coisas das quais eu não quero, sinto que irão modificar-se...''eu estou em busca de mim mesmo não sabendo o que isto significa exatamente''...velho saindo e novo entrando...mas esse velho fez parte de mim, do que eu vivi...eu volto as recordações e sentimentos e não é fácil dizer adeus...''não, não me deixe só, por favor não me deixe só''...''olha para mim, olha para mim, decora o meu rosto''...não, não olha, eu não quero que você olhe...já basta eu ter de olhar a mim e perceber-me...fiquei estática diante ao espelho: longe eu senti um afastamento de mim, senti que o meu rosto não era completo, perto eu só conseguia olhar profundamente e ver os olhos encherem-se de lágrimas, eu queria explodir isto mas eu só conseguia deixar vir como viesse e eu me senti tão estranha, tão indiferente mesmo que sentindo...eu não sei se o que eu sinto é real ou inventado...mas faz parte de mim...eu não sei se eu quero deixar, mas ao mesmo tempo eu quero...eu já não mais quero me entender...''você gasta muita energia"...gasto mesmo...''como eu sou engraçada, se eu me olhasse na rua diria: aquela ali é louca!'' (risadas interiores)...agora eu só queria alguém que pudesse dividir a sua dor com a minha assim como Ele...Ele é tão Ela ao mesmo tempo e eu tenho tanto dos dois em mim, mas acho que Ela é muito de uma impregnada em mim...eu não queria, queria?! eu vou deixar, eu quero deixar...''ei, quê que cê tah fazendo? você tah me constrangindo...eu vou cair, eu vou cair, eu vou cair''...deixa eu cair, e me pega por favor...eu exagero nas coisas, no expressar das minhas emoções e eu escondo também, escondo muita coisa...eu sinto as pessoas diferentes, eu crio elas a mim como me convêm e elas não são nada daquilo que eu queria...sinto como se não as sentisse...ultimamente eu sinto um carinho que eu sempre quiz, mas sinto como se não me tocasse...eu não me permito, eu não me permito...''e eu ainda me dou o direito de chorar''...tudo revirado aqui, tudo ao avesso...eu não sei mas quem eu sou porque na verdade eu sempre me criei então eu nunca fui nada ou apenas personagens...extremamente sensorial e eu quero assim...''o que passa não é essa praça, o tempo...o que passa somos nós''...e estou EM PASSANT: mais uma vez e tudo comeca, tudo gira, tudo repete-se...a cena do começo com a cena do final, o balanço vazio, o balanço cheio, o cachecol vermelho, o menino-homem de não falar tanto, a moça-senhora que fala tanto...a atriz longe, o ator perto, o escritor que me deu um presente, o pisca pisca dos refletores...eu chorando, eu rindo, o meu amigo olhando para mim como que dizendo ''você é isso'', amigos que eu não via a um tempo, novas sensações- menos catarze, mais reflexões e sentimentos profundos...clarice...não não acabou, não têm fim...''o não texto que pode ser completado''...deixa eu subir no palco, é muito de mim que está aí...''eu não sei em que momento eu me deixei para tráz''...mas o que eu deixe está indo embora, não pertence mais a mim e o que pertence? (respiração)...fluxo...passagem...efêmero...''só fale se for para melhorar o silêncio''!

*Foto da peça EM PASSANT...sensações!
''Tudo que eu sei
É que nada é o que parece ser
Mas quanto mais eu cresço, menos eu sei
E eu tenho vivido tantas vidas
Porém nao sou velha
E quanto mais eu vejo, menos eu cresço
Quanto menos sementes eu tenho, mais eu planto
Então eu vejo você parado aí
Querendo mais de mim
E tudo o que eu posso fazer é me esforçar
Eu Tento
Eu queria nao ter visto toda a realidade
E todas as reais pessoas
Realmente não são nada reais
Quanto mais eu aprendo, mais eu aprendo
Quanto mais eu choro, mais eu choro
Dando adeus ao estilo de vida
Que eu pensei ter desenhado para mim
Então eu vejo você parado aí
Querendo mais de mim
E tudo o que eu posso fazer é me esforçar
Entao eu vejo voce aí
Eu sou tudo o que eu sempre serei
Mas tudo o que eu posso fazer é me esforçar
Eu tento, tento, tento
Todos os momentos que já passaram
Eu tento voltar atrás e fazê-los durar
Todas as coisas que nós queremos pensar
Nós nunca seremos
Nos nunca seremos como maravilhosos
Isto é a vida
Isto é você, isso sou eu.
E nós somos, nós somos, nós somos, nós somos,
nós somos, nós somos. Livres no nosso amor.
Nós somos livres no nosso amor.''
''A criança corre solta pelas ruas dessa vida. Sem rumo, sem descanso, sem vergonha, descobre coisas que só na lente de sua imaginação vislumbrava. Imaginava a vida fácil, como nos filmes que nunca vira, como nos contos que nunca lera. Se espelhava no seu céu. Marrom, caindo aos pedaços, achava que era as estrelas. Descobriu um novo céu. Nele, tudo parecia distante, havia cores e nada caía sobre ele. Achara aquilo estranho. Se conformara por estar observando. Chorava de saudade. Passara pelas pontes, nadava em seus mares, roubavam os seus sonhos. Diante dessa nova realidade, visualizou que era possível, passível a todo sofrimento que lhe fora imposto durante sua vida, não por que queria, e sim, por força de seu destino. Destino que pretende mudar. Por isso observa.''
(Bill Queiroga)

*Reflexões, sentimentos, novas necessidades...deixa o que for surgir!

sexta-feira, 28 de março de 2008


Olho pessoas ao meu redor: desinteressantes e nada haver comigo...eu me submeti a isto com falsas ilusões ou por conta de uma enorme pretenção...capacidade eu tenho sim, mas eu não quero desenvolver para determinadas coisas...o que me interessa de verdade é sempre aquilo que me traz uma sensação de renovação e de superação, de conquista...vontade de me esconder, ficar no meu casulo...e de quê adianta continuar com as mesmas manias das quais eu insisto em dizer que é por conta de uma necessidade ou para suprir algo em mim? Sou eu mesma, passando pelos sentimentos e experiências na vida que posso me preencher...preencher, para quê isso? Estou me desgarrando das pessoas e pouco me importando com a maioria delas...por vezes é estranho: apresento-me fria e sem demonstrar vontades de criar laços as quais não me interessam e até as que me interessam nem sempre tenho vontade de estar perto delas. Sei lá, não quero me entender...já fiz isso demais e só me prendia, só me podava...então vou indo na minha fascinante estranheza.

''Eu jogo pérolas aos poucos ao marEu quero ver as ondas se quebrarEu jogo pérolas pro céuPra quem pra você pra ninguémQue vão cair na lama de onde vêmEu jogo ao fogo todo o meu sonharE o cego amor entrego ao deus daráSolto nas notas da cançãoAberta a qualquer coraçãoEu jogo pérolas ao céu e ao chãoGrão de areiaO sol se desfaz na concha escuraLua cheiaO tempo se apuraMaré cheiaA doença traz a dor e a curaE semeiaGrãos de resplendorNa loucura[ eu jogo ao fogo todo o meu sonhar eu quero ver o fogo se queimar e até no breu reconhecer a flor que o acaso nos dá eu jogo pérolas ao deus dará]''

quinta-feira, 27 de março de 2008


´´Sartre via a vida como um gigantesco palco, e as pessoas, como atores condenados a representar a vida toda. Entretando, as pessoas eram livres para escrever o próprio ''roteiro'' e não poderiam culpar ninguém mais por uma ''atuação ruim''. Os ''atores'' que aceitam um papel imposto por outros estão negando que estão livres para escolher...as estrelas do palco da vida são as que aceitam sua liberdade e fazem suas próprias escolhas. Elas sempre assumem a responsabilidade por suas ações, sejam sucesso ou fracasso``.


*Fala por mim.
*Em busca disto...porque sim, eu quero liberdade!
*É tão bom perceber-se humano, e na sua verdadeira essência.
*Cabeça fervilhando em idéias...trabalhando.
*Coração sentindo tranquilo, mas talvez querendo um pouco mais do que sente...sempre esse querer, mas deixa ocorrer...indo atenta ao que apresenta-se?

terça-feira, 25 de março de 2008

frente a frente, vou desnudando-me, confrontando-me...dúbia: bem-me-quer/mal-me-quer, positivo/negativo, atitudes/desatitudes...definir é me limitar de mais, sinto-me como um mar de possibilidades...quebrar padrões, conceitos, prisões (os meus/minhas)...saí do outro saí e vêm a ti (a muito mais coisas em você dos outros que não gosta ou que incomoda do que você pensa e ainda assim critica)...é natural, é normal, todo mundo faz...mas o comum não me interessa e eu quero sair disto, estou...se precisar eu mesma quebro a minha cara para que eu permita surgir em mim tudo o que sinto em essência...ainda é pouco e eu quero mais, sinto que a busca não para e assim deixo de ser hipócrita comigo mesma...às vezes tranquilizo-me, às vezes inquieto-me, às vezes enstranho-me e fantásticamente vou indo no que quero ir, no que quero ser ou no que já sou...sou?!

*tão bom ocupar-me com o que gosto...buscar, desenvolver, criar, fazer.
*aí, quero tirar de mim tudo que me incomoda e inquieta...mas isto traz modificações, deveras.
*repetições...

segunda-feira, 24 de março de 2008


lalalá...inquietações que eu não vou permitir que tirem mais a minha paz, no momento de sentir é para se sentir mesmo, mas eu não vou mais me afundar: quero mais é continuar indo em busca de mim, da minha liberdade e do meu despreendimento (de tudo, tudo mesmo)! Que ´´meu`` criatura? Eu lá sou dona de algo, mesmo querendo ser...pretenciosa.