quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Espera

E ela espera, porque é o que lhe resta. Mas não espera parada, pois há muito o que se fazer e ela precisa se mexer. Sente nescessidade de... Ler, estudar sobre corpo, escrever, olhar nos olhos dele, dormir só um pouco, sair nua na chuva que já se foi, ensaiar o que há tempos não ensaia... Por esse momento ela quer isso. Daqui há um minuto acrescenta uma vontade a mais... Bocejar e ela boceja. Seus dias nunca são sem graça, pois ela sempre põe emoção aonde está, passa e vai. Estranhamente, ela não se sente tão bem, mas já não se sente tão agoniada quanto antes. Lembrava de uma fala da personagem de um de seus espetáculos preferidos: "- Se eu não me conhecesse diria, aquela ali é louca!''
Resumidamente, por enquanto.

Um comentário:

Tiago Castelo disse...

É assim, a gente tem de ter um estoque a mais de alegria e paixão pra pôr quando o que a gente espera não vem. Mas também é assim; se vem, a gente quer mais. E a satisfação dura pouco. Mas assim eu acabo com a poesia onipresente.

Parabéns, linda.