sábado, 28 de novembro de 2009

Moça sem eira nem beira, artista façeira que mal começa a voar e já pretende-se a vôos enormes. Mas se ''a intensidade é uma doença contagiosa e eu não concebo a vida sem contágios'', como controlar-me? Como me fechar a normalidade? Eu não consigo me contentar com o pouco, porque eu sinto demais e minhas deambulações são do tamanho do meu porte...Dizem que ele é grande e eu também percebo assim. Preocupações inúteis a respeito do meu novo rapaz...Ele me deixa, ele me esnoba? Ou ele volta a me ser todo cheio de afetos e carícias? Meus processos criativos inacabáveis sobre o que quero propôr a arte ou propôr com a minha arte? O grotesco, o corpo desforme, o corpo que dança sem se apoiar em técnica ou uma técnica não tão preenchida ainda... E o que é dançar? E o que é amar? E o que é fazer? Meu deus, eu quero gritar, como Bjork em Hidden Place...

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