domingo, 30 de março de 2008

''A criança corre solta pelas ruas dessa vida. Sem rumo, sem descanso, sem vergonha, descobre coisas que só na lente de sua imaginação vislumbrava. Imaginava a vida fácil, como nos filmes que nunca vira, como nos contos que nunca lera. Se espelhava no seu céu. Marrom, caindo aos pedaços, achava que era as estrelas. Descobriu um novo céu. Nele, tudo parecia distante, havia cores e nada caía sobre ele. Achara aquilo estranho. Se conformara por estar observando. Chorava de saudade. Passara pelas pontes, nadava em seus mares, roubavam os seus sonhos. Diante dessa nova realidade, visualizou que era possível, passível a todo sofrimento que lhe fora imposto durante sua vida, não por que queria, e sim, por força de seu destino. Destino que pretende mudar. Por isso observa.''
(Bill Queiroga)

*Reflexões, sentimentos, novas necessidades...deixa o que for surgir!

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