sábado, 9 de agosto de 2008

ela quer chegar mais perto, ela quer tocar. Ainda reside medo, mas vontade que cresce e enche o peito de meias, falsas ou verdadeiras esperanças...de ainda não sabe-se o quê, mas ao menos do que se quer...um querer meio assanhado, meio tímido, meio desprovido ou cheio de intenções...tão boba de tanto imaginar e sentir, mais fácil seria viver não?! Mas ela não consegue ou não quer. Ou até sabe e quer, mas assim bem passageiro. O colorido e saltitar do seu coração não espera acontecer, e na verdade nunca acontece...ao menos não da forma que ela tanto anceia. E de tanto anciar nada têm, nada cria, nada reside nela...só de instante em instante...é desprovida de posses e gosta tanto da liberdade, mas é tão só meu deus...vazia. vazia. vazia. linda, mas cheia de pontas negras no peito, que insistem em permanecer em si...será que o que é passível de fazer-se sentindo é o bastante suficiente para cessar a dor...que dor? a criada ou a que realmente existe? será que existe? tão confusa como ela só. preferia ser outra as vezes, mas é ela mesmo...se é.

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