terça-feira, 12 de agosto de 2008
''Sonhou com o homem que imaginava a noiva do buquê de alface. Quis perder-se no sonho, no pensar dele. Sentia, na sua doce ilusão, que se ele era o amarelo por dentro do olho da noiva, ela podia ser a transfiguração real da imagem da noiva. Queria que ''ela-noiva'' e ''ele-criador'' pudessem um dia se encontrar. Todo esse querer de instante em instante oscilava do leve ao intenso, mas sim, ela desejava. Desejava querendo, que o transitar dos ventos impulsionasse a liberdade fulgaz que os rodeavam para uma dança, onde no movimentar dos corpos o calor unido destes os levaria ao êxtase.''
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