Quem sabe os dois tenham em comum o mesmo jeito momentâneo e intenso de viver e embora ela o sinta distante, existe certa energia de fascínio e entrega que paira entre ambos.
Ela borboleta e ele pássaro possuem a singeleza e a curiosidade de descobrir o mundo, mas ele encolhe-se e ela abre-se, ao mesmo tempo em que um faz-se o contrário do outro.
As asas dos dois entrelaçam-se e vai e vêm, afastando-se, aproximando-se, aproximando-se, afastando-se...
(As peles se pedem Respiração Transpiração Movimento Vibração Viciante)
sábado, 27 de dezembro de 2008
terça-feira, 26 de agosto de 2008
A Ostra E O Vento
Vai a ondaVem a nuvemCai a folhaQuem sopra meu nome?Raia o diaTem serenoO pai ralhaMeu bem trouxe um perfume?O meu amigo secretoPõe meu coração a balançarPai, o tempo está virandoPai, me deixa respirar o ventoVentoNem um barcoNem um peixeCai a tardeQuem sabe meu nome?PaisagemNinguém se mexePaira o solMeu bem terá ciúme?Meu namorado erradioSai de déu em déu a me buscarPai, olha que o tempo viraPai, me deixa caminhar ao ventoVentoSe o mar tem o coralA estrela, o caramujoUm galeão no lodoJogada num quintalEnxuta, a concha guarda o marNo seu estojoAi, meu amor para sempreNunca me conceda descansarPai, o tempo vai virarMeu pai, deixa me carregar o ventoVentoVento, vento.
(Chico Buarque)
me carrega, me leva...desse desterro, desse emaranhado...de confusões aqui por qüi. alma cansada e deslavada, talvez aja tempo para descansar ou aja tempo para renascer. ''Porque o eu é sempre recomeço''. Forças para recomeçar, a cada dia...quero o brilho no meu olho que não mais o vi. Água.
(Chico Buarque)
me carrega, me leva...desse desterro, desse emaranhado...de confusões aqui por qüi. alma cansada e deslavada, talvez aja tempo para descansar ou aja tempo para renascer. ''Porque o eu é sempre recomeço''. Forças para recomeçar, a cada dia...quero o brilho no meu olho que não mais o vi. Água.
domingo, 24 de agosto de 2008
O cavaleiro das asas negras chegou até ela com um olhar convidativo e como num piscar de olhos sumiu. Ela procurou, procurou e procurou: só percebeu rastros deixados por ele de forma confusa e sublime. Encontrou-o tempos depois numa roda viva e colorida de um dançar esfuziante. Ele veio até ela, sorriu de felicidade e a segurou nos braços de uma forma que a sensação no corpo dela havia ficado grudada por algumas horas. Ela queria dançar com ele, fosse o que fosse, mas ele como ser misterioso é para se guardar na memória do coração doce que canta.
sábado, 23 de agosto de 2008
desalinho na alma é como loucura incrustada na normalidade. melhor assim do que sentir o que sentia: um frio gélido de vazio mais choro preso. por um instante estava bem, daí logo vinha o estar ruim. um sobe e desce, desce e sobe, sobedesce, descesobe, essobedcesses de emoções. tudo junto, tudo emaranhado, sem explicação e sem emoção também, porque sentir já havia virado costume e como todo costume cristalizado, sem verdade ou passível de...verossimilhança.
pesadelo que era um sonho que não se realizava constantemente...
pesadelo que era um sonho que não se realizava constantemente...
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
ela saiu pelas ruas trajando a saia de retalhos coloridos, que junto aos volumosos cachos puseram-se a voar e os transeuntes a olhar. Mesmo com seu brilho aparente sentia um estranho preto e branco no peito. Parou e ficou a espera do ônibus, aquele mesmo que sempre a levava a um de seus cantos preferidos e sim, este de agora era o mesmo de antes do qual havia pegado horas anteriores a estas de agora. Subiu, reconheceu aquele ambiente, mas sempre com novos elementos e via dessa vez, tudo tão mais as claras: o olhar do menino para ela com alguma intenção, a risada de zombaria dos detrás, o não olhar da senhora que a fez ter vontade de sumir, o olhar caraolho cheio de história do senhor mais a frente e tudo o mais parecia querer explodir pela sua visão e audição. Suas percepções aumentavam cada vez mais e mais e quando, depois de descer do ônibus e dimuindo os passos para quando ele virasse na esquina, ela pudesse dar uma última olhada para o senhor do olhar caraolho cheio de história, veio em sua mente um momento ao qual tivera antes daquele. Ao banhar-se e escutando uma das músicas ao gosto dos dois, começou como num gesto instantâneo a remexer o corpo ao sabor do ritmo da música. Os movimentos desenhavam todo um jorrar d´água de suas ancas a suas nâdegas e além do quê, o caminho sensual percorrido nos seios, na cintura...de olhos fechados ela fazia-se leve ao pensar num compasso de dança para os dois, de imaginar que toda aquela água tocando seu corpo poderia ser o desenho do corpo dele unido no seu, que lambuzava um ao outro numa vontade desmedida. Queria tê-lo naquele momento, mas sempre deixando seus braços abertos para que ele pudesse voar quando quizesse, pois como ela, ele não pertencia a ninguém, assim, como livres pássaros que quando desejam dão o ar da graça. Parou de pensar. Sentiu-se mal. O tempo parecia querer engoli-la. O devaneio parecia não querer se juntar a realidade. Ela como dias antes, só imaginava. Não vivia. Não tinha. Gostaria...talvez.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
''Sonhou com o homem que imaginava a noiva do buquê de alface. Quis perder-se no sonho, no pensar dele. Sentia, na sua doce ilusão, que se ele era o amarelo por dentro do olho da noiva, ela podia ser a transfiguração real da imagem da noiva. Queria que ''ela-noiva'' e ''ele-criador'' pudessem um dia se encontrar. Todo esse querer de instante em instante oscilava do leve ao intenso, mas sim, ela desejava. Desejava querendo, que o transitar dos ventos impulsionasse a liberdade fulgaz que os rodeavam para uma dança, onde no movimentar dos corpos o calor unido destes os levaria ao êxtase.''
sábado, 9 de agosto de 2008
ela quer chegar mais perto, ela quer tocar. Ainda reside medo, mas vontade que cresce e enche o peito de meias, falsas ou verdadeiras esperanças...de ainda não sabe-se o quê, mas ao menos do que se quer...um querer meio assanhado, meio tímido, meio desprovido ou cheio de intenções...tão boba de tanto imaginar e sentir, mais fácil seria viver não?! Mas ela não consegue ou não quer. Ou até sabe e quer, mas assim bem passageiro. O colorido e saltitar do seu coração não espera acontecer, e na verdade nunca acontece...ao menos não da forma que ela tanto anceia. E de tanto anciar nada têm, nada cria, nada reside nela...só de instante em instante...é desprovida de posses e gosta tanto da liberdade, mas é tão só meu deus...vazia. vazia. vazia. linda, mas cheia de pontas negras no peito, que insistem em permanecer em si...será que o que é passível de fazer-se sentindo é o bastante suficiente para cessar a dor...que dor? a criada ou a que realmente existe? será que existe? tão confusa como ela só. preferia ser outra as vezes, mas é ela mesmo...se é.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
''Ela era normal.Normal como qualquer noiva que caiba nas histórias. A não ser pelo enorme buquê de alfaces verdes que segurava com as duas mãos.Essa era a imagem que tinha qualquer transeunte da rua larga: uma mulher vestida de noiva na parada de ônibus com um buquê de alfaces nas mãos.Eu passava de ônibus. Do outro lado.É tudo que sei daquela mulher.A não ser por um olhar amarelado de espera que eu vi.Sentia em volta dela qualquer coisa meio estranha de estar fora do tempo.Ela espera?Ela foge?Quem era ela? Vesti-me de noiva em casa. Empunhei eu um enorme buquê de alfaces.Devorei folha por folha na angústia derradeira de não entender aquela alma parada.Não satisfeito, saí na minha rua e gritei: eu sou a noiva parada no tempo e por fora do espaço!Quando me vi nos olhos de quem me olhava, corri para fora da rua, para longe da casa.Em mim soprava o mesmo vento que sacudia o véu da mulher fora do tempo.Em mim sustentava-se abaixo o mesmo chão, desalinhado por meus pés de desespero.Desespero: quando nos damos conta de que nada mais pode ser feito e não aceitamos.Me dei conta: eu era o amarelo por dentro do olho da noiva.''
(Paulo José)
(Paulo José)
segunda-feira, 28 de julho de 2008
mais uma vez meu sexo pede loucamente para ser saciado. Na minha vontade solitária e íntima o ato se torna egoísta e extremamente pessoal, é como se no seu desejo só cabesse as minhas mãos, o meu toque, a minha intensidade...e é aí que nasce o momento mais puro e vibrante do meu ser- quando me toco e não me vêm nada em mente, a não ser a sensação de me sentir, inteira para mim, de perceber neste momento a menina-mulher-puta-sedenta que há em mim e que não quer partir-. É como se num jogo de ciclos em cios “tudo se repete e nada se sascia”. O gozo se une num prazer delirante ao corpo festivo...desejo e fome de tudo isso novamente.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
terça-feira, 24 de junho de 2008
eu tenho medo, ou faço de conta que tenho medo?!
cabecinha fantasiosa essa minha...
entrando em contato com uma verdade latente e rasgando ela para o mundo...mas não aquela verdade de uma necessidade de falar, de ser vista...uma verdade verdadeira, ou não?
no fundo eu me sinto deliciosa e poderosa, é isso.
''tenho ância de mim, do meu ser, do meu veneno, do meu sabor...preciso provar''
cabecinha fantasiosa essa minha...
entrando em contato com uma verdade latente e rasgando ela para o mundo...mas não aquela verdade de uma necessidade de falar, de ser vista...uma verdade verdadeira, ou não?
no fundo eu me sinto deliciosa e poderosa, é isso.
''tenho ância de mim, do meu ser, do meu veneno, do meu sabor...preciso provar''
sexta-feira, 13 de junho de 2008
e a estranheza novamante...intenso-desintenso...meu coração é tão cheio e vazio ao mesmo tempo...essa coisa do vazio sempre me acompanha...oca...e não venha gostar de mim, porque eu não quero ser perturbada...talvez eu tenha é mesmo ânsia de sofrer, de sentir tudo...ah não gostou, problema seu...pode ser um monte de coisa misturada junto...e quando eu penso eu dou margem a criação e nem sempre tão produtiva assim...
terça-feira, 10 de junho de 2008
segunda-feira, 9 de junho de 2008
segunda-feira, 2 de junho de 2008
domingo, 1 de junho de 2008
não, agora não estou bem...clariciana eu diria, acho que passei o dia assim ou ao menos uma parte dele...''e só estou triste porque estou cansada''...da solidão, eu não quero e não aceito mais estar só e mesmo assim ainda devo continuar a cultivar a minha paciência com relação a isto...vivaaa, e o prêmio nobel da estupidez vai para? eu mesma, que nem ao menos sei quem eu sou ou sei mas não quero saber...sentir sentir sentir...dói viu? não é para qualquer um...''engraçado, se eu não me conhece-se eu diria: aquela ali é louca!''...uma pessoa que fica devaneando e criando esperanças com o que nem aconteceu e acha que pode estar tendo reciprocidade não é normal...e mesmo com tudo isto eu ainda me sinto fantástica, vê se pode? eu posso, pois sou cria da Clarice, sou sim.
às vezes eu queria ter mais atitude com determinadas coisas, mas também acho que é preciso um tanto de cautela para viver estas tais coisas...sei lá, eu quero mas também não me mexo tanto ou até me mexa só que de uma forma que eu não sei...paradoxos paradoxos e paradoxos...medo besta que ainda me paralisa, eu acho.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
´´Sossega, coração! Não desesperes!Talvez um dia, para além dos dias,Encontres o que queres porque o queres.Então, livre de falsas nostalgias,Atingirás a perfeição de seres.Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo!Pobre esperença a de existir somente!Como quem passa a mão pelo cabeloE em si mesmo se sente diferente,Como faz mal ao sonho o concebê-lo!Sossega, coração, contudo! Dorme!O sossego não quer razão nem causa.Quer só a noite plácida e enorme,A grande, universal, solente pausaAntes que tudo em tudo se transforme.``
(Fernando Pessoa)
- eu preciso de calma, é tudo o que mais preciso neste momento inquieto e confuso...
(Fernando Pessoa)
- eu preciso de calma, é tudo o que mais preciso neste momento inquieto e confuso...
sábado, 17 de maio de 2008
ih sei lá, não me pergunta não...eu não sei mais nem identificar o que eu sinto...inquieta e desinquieta e eu nem sei se quero mais ficar nesse vermelhidão de emoções...acho que eu quero sentir mas com tranquilidade, as vezes menos as vezes mais...deixa eu ir descobrindo as coisas, para quê essa definição?...eu preciso sentir experimentando porque afirmar algo sem ao menos nem passar por aquilo fica difícil...já fiz muito isso e ainda faço...hipócrita.
sábado, 3 de maio de 2008
quinta-feira, 1 de maio de 2008
''felicidade se acha é em horinhas de descuido''
acho que eu preciso disso...des, des, des...cansada de tudo, de mim, dos outros, do que eu gosto, do que eu não gosto, das minhas dúvidas, das minhas neuroses, da minha postura diante da vida...nem sei como fazer para isso passar...vai ver eu precise é não saber como fazer, simplesmente fazer o que quero ou o que ache, mas deixar ver também como dar-se-ão as coisas...ah, não sei.
acho que eu preciso disso...des, des, des...cansada de tudo, de mim, dos outros, do que eu gosto, do que eu não gosto, das minhas dúvidas, das minhas neuroses, da minha postura diante da vida...nem sei como fazer para isso passar...vai ver eu precise é não saber como fazer, simplesmente fazer o que quero ou o que ache, mas deixar ver também como dar-se-ão as coisas...ah, não sei.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
porque em mim há um mundo de mil e uma possibilidades...tenho tesão de ser ou sentir-me como eu...contraditória mesmo, buscando não me definir e naturalmente procurando estar aberta...é tudo tão forte em mim. Algumas coisas e questões a resolver, mais vai indo vai, vai indo e deixa ver com a atitude que achar melhor em dado momento. Sei lá...ser eu na essência mesmo que apenas comigo ou com algumas pessoas me remete a liberdade, a que eu tanto quero e necessito sentir.
é bom quando agente percebe-se humana e vai aprendendo a lidar com características ou atitudes das quais não quer entrar em contado...êh horrenda perfeição, xôh...
eu sou incrível mesmo, incrível...com tudo externalizante que foi colocado a mim ou tenta-sse ainda...nem, basta.
é bom quando agente percebe-se humana e vai aprendendo a lidar com características ou atitudes das quais não quer entrar em contado...êh horrenda perfeição, xôh...
eu sou incrível mesmo, incrível...com tudo externalizante que foi colocado a mim ou tenta-sse ainda...nem, basta.
domingo, 20 de abril de 2008
quarta-feira, 16 de abril de 2008
eu quero sair de mim, sair desse corpo, sair desse excesso, sair dos meus sentimentos...sair de tudo que me veio até agora por estar sendo tão molestante, tão perturbardor...agonia amezinando, novas sensações? ah leveza, você finalmente veio dar o ar da graça? sai ansiedade, sai...eu sou burra de permitir dar vazão a sentir tudo da forma como sinto e eu exponho demais, demais...algumas pessoas podem nem perceber, mas eu falo tanto mas tanto mas tanto...falas repetitivas e viciantes...uihhhhhhhhhhhhhh...
eu quero passar um tempo sem sentir tão forte nem pensar tão de forma massacrante, vou...quero tranquilidade e cuidado comigo mesma, preciso...
eu quero passar um tempo sem sentir tão forte nem pensar tão de forma massacrante, vou...quero tranquilidade e cuidado comigo mesma, preciso...
terça-feira, 15 de abril de 2008
pesada pesada pesada...tirar todo o peso de mim...cadê tu leveza? eu não sei por onde comecar, acho que sei mas é difícil comecar...vício, vício...de sentir, de mim...é uma agonia tão fina agora, tão fina...aih eu olho e têm isso para fazer, aih eu olho e têm aquela preocupação acolá, aih eu olho e ah sei lá...eu quero desistir de tudo, quero desistir...dói e não passa...nem sei mais...
segunda-feira, 14 de abril de 2008
''Eu poderia morrer agora...
...estou tão feliz, nunca senti isso antes. Estou exatamente onde queria estar!''
- Que lindo menina e que bom que você se sente assim não é?!
- É sim, se isto fosse verdade mesmo...
- Uêh, e não é?!
- Não, não é.
- Então porque ''diz'' isto?!
- Porque por vezes, as mentiras se tornam mais belas que as verdades e é acreditando nelas que eu tento sentir um pouco de como seria se a mentira fosse verdade.
- Olha, eu não sei da tua dor e não sei como você pode fazer para resolver tudo isto mas...
- (interrompendo-o) mas não me venha com conselhos, eu mesma já me perturbo demais com os meus.
- Eu não ia te dar conselhos, eu apenas ia dizer que se você quizer eu poderia continuar do seu lado.
- E para quê, de quê ia adiantar?
- É que...ah, deixa para lá então (vai saindo)... ela não percebeu mesmo, é egoísta de mais para sentir um pouco do meu amor.
- O quê, o quê você disse?! (correndo atráz dele, mas não o alcança)...é impressionante como eu estrago tudo, nem mesmo consigo demonstrar carinho por quem eu realmente gosto. Sou uma tola mesmo, uma éstupida.
...
- Que lindo menina e que bom que você se sente assim não é?!
- É sim, se isto fosse verdade mesmo...
- Uêh, e não é?!
- Não, não é.
- Então porque ''diz'' isto?!
- Porque por vezes, as mentiras se tornam mais belas que as verdades e é acreditando nelas que eu tento sentir um pouco de como seria se a mentira fosse verdade.
- Olha, eu não sei da tua dor e não sei como você pode fazer para resolver tudo isto mas...
- (interrompendo-o) mas não me venha com conselhos, eu mesma já me perturbo demais com os meus.
- Eu não ia te dar conselhos, eu apenas ia dizer que se você quizer eu poderia continuar do seu lado.
- E para quê, de quê ia adiantar?
- É que...ah, deixa para lá então (vai saindo)... ela não percebeu mesmo, é egoísta de mais para sentir um pouco do meu amor.
- O quê, o quê você disse?! (correndo atráz dele, mas não o alcança)...é impressionante como eu estrago tudo, nem mesmo consigo demonstrar carinho por quem eu realmente gosto. Sou uma tola mesmo, uma éstupida.
...
domingo, 13 de abril de 2008
é tão agoniante a forma como eu sinto, geralmente é tudo muito fortemente...aí passa e eu vou a outra emoção...que jeito éstupido de ser e fascinante também...porque eu me sinto tanta coisa ao mesmo tempo e é um emaranhado de sensações...mas meu coração pede mais tranquilidade, mas como com determinadas atitudes? insisti vai, até as pessoas cançarem de ti, vai ver é porque eu já cansei de mim mesma...meu lado que ama sofrer sempre vêm fazer uma visitinha e o engraçado é porque eu sinto mas muitas vezes as pessoas nem percebem que eu sinto assim ou percebem mas não com a profundidade que é a mim...eu quero, mas se não der eu é que não vou ficar fazendo de mil tempestades em copos d'águas...o que é de mim, o que está dentro de mim ninguém tira, por isso não é preciso tanto medo ou tantas criações de inseguranças e agonias exarcebadas...vou ficar matutando não, continuo querendo sentir e da forma que for...bjork, teatro, ele, agonia, querer, desquerer...colocar em prática, vai vai e vêm vêm...coisa confusa, conturbada, se ninguém quizer a mim, eu mesma tenho a mim...vai ver é melhor que eu fique mesmo só, ou não...eu nem sei mais definir o que sinto...eu só sinto e é bom muito bom, mesmo que demais agoniante...eu sou pulsante e isto faz crescer ainda mais a minha luz...
sexta-feira, 11 de abril de 2008
e eu, que nem ao menos sei quem eu sou o que eu represento...talvez eu só sinta sinta e sinta e aí vou indo, pelos caminhos que gosto e os que aprendo a gostar...tudo é momento, então aproveita seja lá o que for e das emoções também...eu não sei estar em mim, eu apenos passo por cada milímetro do meu ser.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
dormir é como uma perda de tempo...bom, mas eu poderia aproveitar muito mais meu tempo se não dormisse ou dormisse bem pouco...é tanta coisa para fazer...sei lá, às vezes é bem por necessidade poderia ser só quando desse na telha...necessidades são importantes, mas constantes? nem sei mais de nada, só sinto...sensações e reflito tmb, a cabeça não me abandona só está deixando de ser muito xata.
terça-feira, 8 de abril de 2008
é tanta inutilidade de certas frazes: ''ei, eu sou assim=fica longe de mim'' algo do gênero...ôw criatura deixa fluir, deixa...parece que já mais um pouco, mas ainda com alguns ajustes...medos, inseguranças tudo dentro num econder disfarçado...automatismo que gera insegurança e ansiedade...talvez eu fale do meu contrário que está forte para que de certa forma traga afastamentos, possíveis exclusões, problemas? só sei que têm parte boa fluindo também, de deixar como for...sentir as sensações, porque elas são tão boas...é mais do que pode-se entender ou sentir...aproveitar os momentos, porque o futuro é incerto demais e não adianta apegar-me ao passado, só traz sofrimento e repetições de certas coisas...saí para lá, viver eternamente na minha própria prisão não dá mais...porque têm que ser assim ou assado?! eu posso criar uma nova forma, a minha forma...
segunda-feira, 7 de abril de 2008

*alívio...eu preciso!
''- tu prefere sentir tudo de uma vez ou aos pouquinhos?!
- sei lá...acho que prefiro sentir e isto me basta.
- ...
- cada pergunta que eu faço né?! rs
- as perguntas que você me faz é porque ainda não sabe da resposta, então se ainda o faz é porque não sabe.
- uhmmmmmmm.''
domingo, 6 de abril de 2008
sexta-feira, 4 de abril de 2008
'' E me faz sorrir no meu mistério. O meu mistério é que eu ser apenas um meio, e não um fim, tem-me dado a mais maliciosa das liberdades: não sou boba e aproveito. Inclusive, faço um mal aos outros que, francamente.''
(Clarice Lispector/ Felicidade Clandestina/ O ovo e galinha)
''...flerta e brinca, provoca, incomoda, sufoca, inebria...eleva-se, enleva, deleita, rejeita. É cria noturna que de dia claro se traveste: metamórfica, se cobre de encantos e delírios. Relata seus atos que pensa secretos...vela, zela, cospe, não mais quer, cansou, enjoou...altera-se, nem demonstra...sorri, continua a flertar...brincar...procura, e não quer econtrar.''
(Mahare)
*engraçado como as pessoas te veêm ou te sentem de uma forma...forma esta que pode fazer parte da tua complexidade mas que há muito mais por tráz, muito mais do que você própria pode sentir...a maioria deve exergar só o obvio mesmo ou então você realmente brinca de se esconder mostrando...
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Parece que anjos estão entrando na minha vida, eu me prendia a um, mas agora vejo outros. Agente vai perdendo certas coisas para ganhar outras. Uma porta se fechou mas parece que uma nova está abrindo-se. Eu quero soltar meu corpo, aprender a falar com ele...chega de tanto blá blá blá, ou ao menos que sejam preenchidos com espaços em vazios. Quero recuperar meu brilho e continuar sentindo tudo, porque é neste sentido que eu vou enchergando-me, percebendo-me, aceitando-me mas eu não mais quero acomodar-me...e tah tanto me, me, ar-me, ar-me (risadas).
quarta-feira, 2 de abril de 2008

Na minha fortaleza existe fraqueza, na minha luz existe sombra e eu vou indo e vindo entre o oposto, buscando encontrar-me...eu já devo estar, porque ultimamente eu venho sentindo-me mais...parece que a tranquilidade quer voltar, não agoniar-se tanto com tudo que venho sentindo. É, existem mesmo os dias de sol e os dias de escuridão, mas hoje eu acho que prefiro estar num meio termo, quem sabe.
terça-feira, 1 de abril de 2008

''e se eu me afasto é para saudade nos aproximar...''
"Não te tocar, não pedir um abraço, não pedir ajuda, não dizer que estou ferido, que quase morri, não dizer nada, fechar os olhos, ouvir o barulho do mar, fingindo dormir, que tudo está bem, os hematomas no plexo solar, o coração rasgado, tudo bem"
(Caio Fernando Abreu)
Ao menos hoje eu sinto meu coração mais contente e também pudera, por estar rodeando-me novamente do que me faz bem, do meu universo-mesmo que com ansiedades e medos-, reencontrando pessoas, entrelacando laços com as quais também demonstram querer e tentando deixar o meu querer desmedido...é tanto para modificar, tanto a me descobrir ainda...eu estou cansando de certas atitudes em demasia minhas...sentindo mais de mim mesma, eu preciso me encontrar pois por muito tempo eu me deixei...e eu não sou só essa imagem bonita que pessoas têm de mim, sou bem mais que isso e tenho muito de feiura também. Eu só queria aprender a viver de forma como a vida quer que eu viva, posso modificar? Eu também só queria viver de acordo com os meus sentidos...eles sabem bem mais de mim do que eu de mim mesma e eles também dizem muito mais do que eu mesma posso tentar dizer.
(É difícil por vezes guardar tudo para mim e engolir as emoções.)
''E de repente, me veio toda a verdade e toda a falta de verdade do mundo, e eu não aguento"
(Em Passant)
(Caio Fernando Abreu)
Ao menos hoje eu sinto meu coração mais contente e também pudera, por estar rodeando-me novamente do que me faz bem, do meu universo-mesmo que com ansiedades e medos-, reencontrando pessoas, entrelacando laços com as quais também demonstram querer e tentando deixar o meu querer desmedido...é tanto para modificar, tanto a me descobrir ainda...eu estou cansando de certas atitudes em demasia minhas...sentindo mais de mim mesma, eu preciso me encontrar pois por muito tempo eu me deixei...e eu não sou só essa imagem bonita que pessoas têm de mim, sou bem mais que isso e tenho muito de feiura também. Eu só queria aprender a viver de forma como a vida quer que eu viva, posso modificar? Eu também só queria viver de acordo com os meus sentidos...eles sabem bem mais de mim do que eu de mim mesma e eles também dizem muito mais do que eu mesma posso tentar dizer.
(É difícil por vezes guardar tudo para mim e engolir as emoções.)
''E de repente, me veio toda a verdade e toda a falta de verdade do mundo, e eu não aguento"
(Em Passant)
domingo, 30 de março de 2008

*Foto da peça EM PASSANT...sensações!
É que nada é o que parece ser
Mas quanto mais eu cresço, menos eu sei
E eu tenho vivido tantas vidas
Porém nao sou velha
E quanto mais eu vejo, menos eu cresço
Quanto menos sementes eu tenho, mais eu planto
Então eu vejo você parado aí
Querendo mais de mim
E tudo o que eu posso fazer é me esforçar
Eu Tento
Eu queria nao ter visto toda a realidade
E todas as reais pessoas
Realmente não são nada reais
Quanto mais eu aprendo, mais eu aprendo
Quanto mais eu choro, mais eu choro
Dando adeus ao estilo de vida
Que eu pensei ter desenhado para mim
Então eu vejo você parado aí
Querendo mais de mim
E tudo o que eu posso fazer é me esforçar
Entao eu vejo voce aí
Eu sou tudo o que eu sempre serei
Mas tudo o que eu posso fazer é me esforçar
Eu tento, tento, tento
Todos os momentos que já passaram
Eu tento voltar atrás e fazê-los durar
Todas as coisas que nós queremos pensar
Nós nunca seremos
Nos nunca seremos como maravilhosos
Isto é a vida
Isto é você, isso sou eu.
E nós somos, nós somos, nós somos, nós somos,
nós somos, nós somos. Livres no nosso amor.
Nós somos livres no nosso amor.''
*Necessidades...sentir? receios...medos.
(Bill Queiroga)
*Reflexões, sentimentos, novas necessidades...deixa o que for surgir!
sexta-feira, 28 de março de 2008
Olho pessoas ao meu redor: desinteressantes e nada haver comigo...eu me submeti a isto com falsas ilusões ou por conta de uma enorme pretenção...capacidade eu tenho sim, mas eu não quero desenvolver para determinadas coisas...o que me interessa de verdade é sempre aquilo que me traz uma sensação de renovação e de superação, de conquista...vontade de me esconder, ficar no meu casulo...e de quê adianta continuar com as mesmas manias das quais eu insisto em dizer que é por conta de uma necessidade ou para suprir algo em mim? Sou eu mesma, passando pelos sentimentos e experiências na vida que posso me preencher...preencher, para quê isso? Estou me desgarrando das pessoas e pouco me importando com a maioria delas...por vezes é estranho: apresento-me fria e sem demonstrar vontades de criar laços as quais não me interessam e até as que me interessam nem sempre tenho vontade de estar perto delas. Sei lá, não quero me entender...já fiz isso demais e só me prendia, só me podava...então vou indo na minha fascinante estranheza.
''Eu jogo pérolas aos poucos ao marEu quero ver as ondas se quebrarEu jogo pérolas pro céuPra quem pra você pra ninguémQue vão cair na lama de onde vêmEu jogo ao fogo todo o meu sonharE o cego amor entrego ao deus daráSolto nas notas da cançãoAberta a qualquer coraçãoEu jogo pérolas ao céu e ao chãoGrão de areiaO sol se desfaz na concha escuraLua cheiaO tempo se apuraMaré cheiaA doença traz a dor e a curaE semeiaGrãos de resplendorNa loucura[ eu jogo ao fogo todo o meu sonhar eu quero ver o fogo se queimar e até no breu reconhecer a flor que o acaso nos dá eu jogo pérolas ao deus dará]''
quinta-feira, 27 de março de 2008

´´Sartre via a vida como um gigantesco palco, e as pessoas, como atores condenados a representar a vida toda. Entretando, as pessoas eram livres para escrever o próprio ''roteiro'' e não poderiam culpar ninguém mais por uma ''atuação ruim''. Os ''atores'' que aceitam um papel imposto por outros estão negando que estão livres para escolher...as estrelas do palco da vida são as que aceitam sua liberdade e fazem suas próprias escolhas. Elas sempre assumem a responsabilidade por suas ações, sejam sucesso ou fracasso``.
*Fala por mim.
*Em busca disto...porque sim, eu quero liberdade!
*É tão bom perceber-se humano, e na sua verdadeira essência.
*Cabeça fervilhando em idéias...trabalhando.
*Coração sentindo tranquilo, mas talvez querendo um pouco mais do que sente...sempre esse querer, mas deixa ocorrer...indo atenta ao que apresenta-se?
terça-feira, 25 de março de 2008

*tão bom ocupar-me com o que gosto...buscar, desenvolver, criar, fazer.
*aí, quero tirar de mim tudo que me incomoda e inquieta...mas isto traz modificações, deveras.
*repetições...
segunda-feira, 24 de março de 2008

lalalá...inquietações que eu não vou permitir que tirem mais a minha paz, no momento de sentir é para se sentir mesmo, mas eu não vou mais me afundar: quero mais é continuar indo em busca de mim, da minha liberdade e do meu despreendimento (de tudo, tudo mesmo)! Que ´´meu`` criatura? Eu lá sou dona de algo, mesmo querendo ser...pretenciosa.
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